Algumas perguntas legais:
Atenção alunos e apaixonados por Ciência e Tecnologia: a sala de leitura da EMPF é uma ótima referência para aqueles que desejarem apresentar trabalhos de qualidade na Feira de Ciências deste ano. Além de contar com enciclopédias, livros e revistas de alto nível como a "Ciência Hoje das Crianças" e a "National Geographic", este mês o time de revistas "top" ganhou mais uma integrante: a "Scientific American Brasil"! Elas foram doadas à EMPF pela Profª Márcia (Ed. Física), que é assinante da revista. Os temas são variados e englobam Aquecimento Global, Neurociência, DNA, Plantas Medicinais, e até Campos Elétricos em Tubarões - só para vocês terem uma idéia! Este é portanto um material riquíssimo e que não deve ser desprezado. Valeu Profª Márcia pelas doações! Elas serão de grande ajuda no processo de formação do conhecimento. Por isso, leitores do blog, aproveitem! Um grande beijo a todos!
Você conhece este busto aí ao lado? Sabe onde ele fica? Quem foi o doutor Luciano Preste, o médico dos pobres?
Aproveitando a viagem à Ásia, pergunta-se: que país deste continente está sendo representado abaixo, na Mostra da Copa 2006 na EMPF?
Alunos das turmas F7E e F7F já começaram a produzir matérias para a próxima edição do jornal da EMPF, orientados pelo professor de Geografia das duas turmas e pela professora de História Margarida da turma F7E. A professora Mariana de Inglês também está produzindo matérias com alguns de seus alunos das turmas de 7º e 8º ano. Até a turma F7A veio cobrar sua participação no jornal. O interesse por parte de alguns é tanto que eles queriam até que a próxima edição viesse colorida. Desta vez, foi feito um acordo com a direção para bancar a reprodução do jornal (100 cópias ou 400 xeroxs), e será montada uma comissão - com professores, alunos e ETP - para analisar todas as reportagens produzidas e decidir quais serão publicadas. Assim, o jornal da EMPF finalmente se torna oficial na Escola Municipal Paulo Freire. A data prevista para a circulação do número 5 é a 2ª quinzena de setembro (final do 3º bimestre). Acima, alunas da F7E, que preparam uma matéria sobre moda na escola - com enfoque nos penteados das meninas - capricham nos cabelos e na pose para a foto.
O cavalo-marinho é uma tradição folclórica do ciclo de Natal e a versão pernambucana do Bumba-meu-boi: uma apresentação que envolve música, dança e teatro, e pode durar uma noite inteira. Seu desenvolvimento consiste numa série de quadros independentes, caracterizados pelo aparecimento sucessivo de vários personagens e concluindo com a morte e ressurreição do boi - uma mistura de reisados, cenas de tipos populares e de crítica de costumes. Os instrumentos musicais usados são o pandeiro, o reco-reco (bage), o ganzá (mineiro) e a rabeca, e uma das toadas tradicionais do repertório é em homenagem a São Gonçalo do Amarante, o mesmo santo casamenteiro que dá nome ao município vizinho de Niterói. Nas fotos acima, bonecos de barro do Alto do Moura (Caruaru-PE) representam alguns personagens, que podem ser humanos, animais ou fantásticos. Abaixo, grupos de cavalo-marinho num encontro promovido todo ano no dia de Natal por Mestre Salustiano, em Olinda:
Jardim Botânico? Parque da Cidade? Nem um, nem outro: a foto acima foi tirada na Rua Soares de Miranda, bem perto da Escola Municipal Paulo Freire. Um ipê rosa (Tabebuia heptaphylla), espécie da Mata Atlântica (ocorre no sul da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo na floresta nativa), floresceu e está embelezando a rua. A floração - que acontece nos meses de julho a setembro - é um espetáculo da natureza, pois a árvore fica totalmente despida de sua folhagem, o que destaca ainda mais a cor das flores. Isto a faz uma das espécies mais populares em uso no paisagismo em geral: é particularmente útil para arborização de ruas e avenidas. É ótima também para reflorestamentos destinados à recomposição de áreas degradadas. Produz anualmente grande quantidade de sementes, que são disseminadas pelo vento. Na foto abaixo o aluno Andrey faz escala ao pé da árvore, enquanto ao fundo se vê o prédio da escola.
Alameda: avenida orlada de árvores. A reforma da alameda São Boaventura (promessa de campanha do governador Sérgio Cabral), cujas obras devem começar este semestre, pode desfigurar completamente o aspecto atual desse lugar. O novo projeto (abaixo) vai cobrir o canal e transformá-lo em pista asfaltada, e o rio (ou vala, como preferir) vai simplesmente desaparecer de vista: vai virar uma galeria de esgoto subterrânea. Algumas árvores serão cortadas (o nome alameda perde assim o sentido), e esse conjunto de menos verde e mais cinza deve degradar ainda mais o meio ambiente do Fonseca. 
Mesmo que outras árvores sejam plantadas, provavelmente em outro lugar, não vai adiantar nada: ali é o lugar que mais precisa, com um fluxo intenso de veículos e poluição constante do ar. Mesmo que sejam plantadas mudas em novos canteiros, levarão anos ou décadas para chegarem ao estágio das árvores atuais. Assim, é certo a poluição aumentar. A alameda vai virar Avenida São Boaventura.
O mapa hidrográfico de Niterói, da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (clique para ampliar), apresenta o canal da alameda também como rio Dona Vicência, seu antigo nome, antes dele ter o seu curso retilinizado. Será que depois da reforma esse rio/canal/vala também vai desaparecer do mapa?
Mudanças simples poderiam melhorar desde já o trânsito na alameda. O ponto do 49, por exemplo, é uma coisa incompreensível. Simplesmente forma uma fila de ônibus que inutiliza uma faixa da alameda - que fica sempre só com duas pistas de rolamento, afunilando o tráfego e causando retenções que às vezes começam antes da entrada do horto. A extinção desse ponto (já que a linha é circular) permitiria o fluxo de veículos nas três pistas e acabaria com a lentidão nesse trecho.
O engarrafamento diário pela manhã no sentido Ponte mostra que é preciso diminuir o fluxo de veículos. O que é o óbvio ululante: a construção de uma estação de barcas e um terminal rodoviário em São Gonçalo é muito mais importante. SG é o 2º município mais populoso do Estado do Rio Janeiro com quase 1 milhão de habitantes, e a maioria da população trabalha fora. A pista para esse projeto já está pronta há muito tempo: a Baía de Guanabara. Essa mudança (linhas de barca de SG a Niterói e praça XV, e um terminal rodoviário ao lado da estação e da BR-101) iria causar impacto positivo em todo o trânsito da região leste metropolitana, principalmente na Ponte Rio-Niterói. Com o alívio do trânsito na ponte, o tráfego iria fluir muito melhor na alameda (não flui porque pára na subida dela).
Exemplo negativo do Rio de Janeiro: o rio Carioca, símbolo da cidade e que já a abasteceu de água - pelo aqueduto dos Arcos da Lapa, hoje concorrendo a maravilha do Rio - jaz debaixo da rua das Laranjeiras. A maioria dos cariocas (inclusive a população do bairro), principalmente os mais jovens, não faz nem idéia disso, nunca conheceu o rio: obra irreversível.
A idéia já estava no ar, faltava a pilha. Que veio inspirada no cartaz da professora Giselle (foto acima), da F2D, que ensina à tarde na mesma sala que a turma F9B estuda de manhã. Se já existem trabalhos "meteorológicos" sendo desenvolvidos com os alunos, por que esperar mais? Comprado um termômetro que vem com a coluna de mercúrio protegida pelo plástico da régua, Seu Ferreira cuidou de fixá-lo na parede do pátio da escola, num local mais protegido dos raios solares e fora do alcance dos "baixinhos" (foto abaixo). Assim, foi dado o passo principal para a criação da "Estação Meteorológica da EMPF".
Como fazer isto? Basta que o aluno faça a medição diária - de segunda a sexta, no mesmo horário - da temperatura numa tabela mensal. É intessante também anotar se o dia está ensolarado, nublado ou chuvoso. Dessa forma, no final de um período letivo, é possível saber qual mês foi mais quente, qual foi mais frio, quantos dias de sol, quantos de chuva. Criam-se dados científicos que podem produzir conhecimentos sobre o clima, as condições atmosféricas, diferenças nas estações do ano, médias mensais, gráficos (de barra, linha, ou pizza), etc. Veja um exemplo abaixo: no mesmo dia (hoje), o termômetro marcou 22º às 7 horas da manhã e 30º ao meio-dia - uma variação de 8º em 5 horas!
Depois que o Cristo Redentor foi eleito uma das 7 maravilhas do mundo, começou uma campanha para escolher as 7 maravilhas do Estado do Rio de Janeiro: lugares abençoados por Deus com uma natureza exuberante ou pelas mãos dos homens com construções magníficas. Niterói concorre com o Museu de Arte Contemporânea (MAC), a Fortaleza de Santa Cruz e a Ponte Rio-Niterói. Para participar, conhecer os indicados e votar é só clicar no site http://oglobo.globo.com/especiais/7maravilhas/inicio.asp. O primeiro turno das eleições vai até 23 de agosto, e o Pão-de-açúcar lidera a votação até agora, seguido do Jardim Botânico (ambos conhecidos pelos alunos da Paulo Freire). Na foto, alunas posam na Fortaleza na visita do 7º ano em 2006, com o Pão-de-açúcar ao fundo. Conheça um pouco mais desse lugar no vídeo abaixo:
Nesta 3a feira (14/08) será realizada a 3a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A prova é realizada pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Segundo a equipe da OBMEP, as questões são elaboradas de modo a não exigir apenas conhecimento mas, principalmente, criatividade, raciocínio e sensibilidade. Nas outras duas edições nossos alunos obtiveram bons desempenhos e temos certeza que nessa edição se superarão. Contamos com a participação e o empenho de todos! Confiamos em vocês!
Primeira chamada para a 3ª Feira de Ciências da Escola Municipal Paulo Freire. Este evento já virou uma tradição na escola, pois sempre é um sucesso, tamanho o envolvimento dos alunos e o nível dos trabalhos apresentados pelos mesmos. Este ano tem novidade: não será apenas em um dia, mas em 4: um para cada ano de escolaridade - 6º, 7º, 8º e 9º ano - ou seja, praticamente uma semana de feira. Assim, todos terão oportunidade de conhecer melhor os trabalhos desenvolvidos por cada turma, e os alunos de se apresentarem para um público maior. Os melhores ganharão medalhas e o melhor de cada ano de escolaridade será premiado também com um passeio. Aluno: converse com seu professor de Ciências, monte um grupo, escolha um tema e comece desde já a pesquisar. O que ainda está esperando? Mãos à obra! Pais e responsáveis estão convidados a comparecerem. Na foto acima: o cartaz deste ano; abaixo, alguns trabalhos premiados do ano passado (clique na imagem para ampliar).
Este é o simpático Odenir, que todos conhecem como Seu Ferreira, aquele que nos recebe diariamente na Escola Municipal Paulo Freire com um afetuoso "Bom dia, seja bem-vindo!", faça chuva ou faça sol. Com ele não tem tempo ruim, está sempre disposto a ajudar e a cuidar da escola com toda dedicação e carinho. Seu Ferreira é tão querido que ganhou uma homenagem dos alunos: uma comunidade no orkut, criada por uma aluna do 6º ano, Bia Ribeiro http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=35622248). Completando um mês na internet hoje, ela já conta com 80 participantes, e alguns depoimentos emocionantes. Afinal, quem resiste a uma recepção calorosa e um bom humor contagiante. Que este guardião da EMPF continue sempre conosco, nos protegendo com sua energia positiva das turbulências do dia-a-dia da escola, quando atravessamos os seus portões. Valeu Seu Ferreira!!!
Sinto muito orgulho em fazer parte de uma escola tão mágica... Tenho certeza de que pertencer a uma escola mágica é muito mais engrandecedor do que pertencer a uma escola municipal. De fato, não pertencemos a uma instituição, pertencemos ao compromisso com a transformação e a educação. Temos muitos alunos surpreendentes, criativos e capazes. Alunos com poder de superação e com muita vontade de virar o jogo e modificar a burrice imposta. É muito bom que a totalidade desse colégio não compartilhe com todas as idéias contidas no blog, pois a idéia era justamente essa: uma escola plural, uma escola para todos, uma escola de inclusão e uma escola tolerante às diferenças, principalmente as de pensamento.
Antes não se sabia o que fazer com o óleo de cozinha usado, e jogava-se na pia ou direto no solo. Estes hábitos tão comuns têm contribuído para o aumento da poluição dos rios, mares e solos. Precisamos modificá-los urgentemente e aproveitar as iniciativas que já existem em favor disto. Há cooperativas de reciclagem de óleo de cozinha que os transformam em materiais de limpeza, principalmente sabão, e outras que o aproveitam para a fabricação de combustíveis.
Quase 40 dias depois do plantio, voltamos a fazer uma matéria sobra a horta da EMPF. A boa notícia é que ela sobreviveu ao recesso de julho - 15 dias somente aos cuidados da natureza (alunos do 6º ano regaram na última semana de aulas do 1º semestre). Apesar do frio, o tempo ajudou com as chuvas. Por outro lado, as plantinhas se desenvolveram pouco, e foi constatado que o solo precisava de adubação. Na sexta-feira os alunos José Felipe, Guilherme Victor e Sérgio - todos da F7C - deram um trato na horta: juntaram toda a matéria orgânica que estava no chão, formaram um estoque próximo ao canteiro e adubaram o solo, além de regar as plantas. A salsinha foi a que mais cresceu nesse período, seguida da alfavaca-manjericão, ambas com ótima germinação de sementes (ao contrário da erva-cidreira e da hortelã-menta). Atividades como essa reforçam a relação dos alunos com o meio ambiente e o laço afetivo dos mesmos com a escola. Saiba mais em http://empfniteroi.blogspot.com/2007/06/horta-2007.html e http://empfniteroi.blogspot.com/2007/04/gente-colhe-o-que-planta.html
Saiu na Folha Dirigida desta semana uma entrevista com o Secretário de Educação de Niterói. Dentre os temas abordados está a progressão automática, muito discutida nas reuniões da EMPF. Leia partes da entrevista clicando nos blocos de texto abaixo:
