sexta-feira, 2 de abril de 2010

Lixo orgânico da cozinha da EMJB

Repare bem na foto: esta é uma amostra da quantidade de lixo orgânico produzido diariamente na cozinha da EMJB. A partir da segunda quinzena de março, este material deixou de ir para o lixo - onde era misturado com outros tipos de lixo - e passou a ser despejado direto no terreno da escola, onde é misturado com solo para ser transformado em adubo.

As montagens acima e abaixo ilustram o que é feito agora: o lixo orgânico é lançado em um local específico do terreno - onde é despejado também o mato arrancado dos canteiros - e depois é coberto por terra com pá ou enxada. Este procedimento evita que o lixo orgânico exposto atraia ratos e insetos indesejados. Periodicamente este montinho é revolvido.

Este processo inaugura uma nova fase da EMJB no caminho da sustentabilidade. Usando os próprios recursos, que antes eram desperdiçados, a escola passará a produzir uma terra rica em húmus para fortalecer o solo. E com isso os alunos vão aprendendo e incorporando um novo hábito ecológico, podendo multiplicá-lo também fora do espaço escolar.

Parece óbvio tudo isso, não? Mas durante anos o que se viu foi esta cena acima, de 2008. E não só lá, mas em todas as instituições de ensino onde trabalhei, públicas e particulares, durante toda a primeira década do século XXI. A escola deveria ser o primeiro lugar não só a ensinar, mas a colocar em prática ações concretas voltadas para um mundo sustentável.

O mês de abril abre com mais esta conquista da EMJB. Agradeço especialmente às merendeiras - que têm contribuído muito para que esta iniciativa dê certo - e aos alunos que se dedicam às atividades no terreno com a maior boa vontade. Estamos no caminho certo. Valeu galera!

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