quarta-feira, 31 de julho de 2013

Escolas sustentáveis (2)

   Ainda é um desafio a separação e o tratamento dos resíduos produzidos pela própria escola, mas os alunos do 6º e do 7º ano deram neste 1º semestre um exemplo de boa vontade e mostraram que não é difícil separar o lixo de papel dos outros produzidos diariamente em sala de aula. Encheram duas caixas de papelão nesse período. Recentemente a escola adquiriu lixeiras coloridas, o que fortalece este trabalho pedagógico, mas é preciso também que haja políticas públicas para que o lixo separado nela não seja misturado novamente na coleta. Alguns tipos de resíduos podem ser reciclados na própria escola, como o lixo orgânico, principalmente o lixo verde - restos de folhas e galhos secos de árvores - rico em nutrientes para as plantas. Na EMJB isso já acontece há alguns anos, quando foi percebido o potencial da biomassa na adubação dos canteiros. Hoje, os funcionários da escola varrem as folhas secas do pátio cimentado para dentro deles. E os da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), que periodicamente fazem uma faxina geral no terreno, deixam os sacos cheios lá mesmo para a compostagem. Uma grande vitória, já que o solo da escola vai ficando cada vez mais fértil, sem gasto nem desperdício. Já a campanha de recolhimento do óleo de cozinha usado, que também acontece há alguns anos na EMJB, ajuda a conscientizar as pessoas do potencial poluidor dos resíduos.



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domingo, 21 de julho de 2013

Feijão guandu

   O feijão guandu (Cajanus cajan) é um arbusto ereto originário da Índia e amplamente cultivado no Brasil. Come-se e tem propriedades medicinais. Também é usado como adubo verde nos solos agrícolas em repouso, pois como planta leguminosa fixa nitrogênio no solo. Segundo Lorenzi & Abreu Matos (Plantas medicinais no Brasil - nativas e exóticas), seus grãos contém 20% de proteínas, 1,2% de lipídios e cerca de 63% de carbohidratos.
   Quando cheguei na EMJB em 2007, já havia pés de feijão guandu perto da cozinha, que agora estão na segunda geração (foto acima). Há alguns anos, levei sementes para Itaipava que pegaram muito bem: em pouco tempo, as vagens foram colhidas, debulhadas e os grãos entregues a D. Lourdes, conhecedora da culinária brasileira, que preparou aquele prato! Foi uma experiência gastronômica e cultural interessante. Por que não na escola?


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terça-feira, 16 de julho de 2013

Semana de Agroecologia na EMJB (2)

     Sexta-feira, 12 de julho, um dia especial na EMJB: o início da construção da nova horta. A princípio, a ideia era fazer no formato mandala, mas o terreno não possui muita largura. Pensou-se em fazer uma espiral, mas na hora saiu um oito deitado, símbolo do infinito. Os alunos se revezaram nas ferramentas (inclusive na câmera digital) e várias frentes de trabalho foram abertas com os bolsistas do Pibid: buscar os bambus na quadra, cortar os pedaços, demarcar o espaço, capinar o terreno, cavar buracos, transplantar mudas, podar árvores, arrumar os canteiros das janelas das salas, regar as plantas, carregar pedras, juntar o mato roçado, etc. Uma tarântula foi capturada perto da cozinha e virou atração por alguns momentos. A equipe de rugby da Universidade de Oxford também, depois de fechar com chave de ouro os Jogos de Inverno de 2013 no Campo do Gordo. A empreitada continua no início de agosto, depois das férias escolares.



quarta-feira, 10 de julho de 2013

Semana de Agroecologia na EMJB

   Os Jogos de Inverno, que acontecem na última semana do primeiro semestre letivo durante todas as manhãs, já são um evento clássico na EMJB, sempre contando com diversas atrações, inclusive na horta. Para a Geografia é a Semana da Agroecologia, pois em nenhuma outra época do ano é possível desenvolver tantas atividades conjuntas só nesse espaço da escola, em função do tempo livre. Neste primeiro dia a atividade principal foi a limpeza do terreno para a construção de uma nova horta, projetada pelos bolsistas do Pibid, que promete! Fotos de vários alunos, inclusive Vitória Pereira, Jayanne e Tawan (7A).


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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Maquetes

   "(...) a maquete em si, sendo um produto tridimensional, estará dando a possibilidade de o aluno ver as diferentes formas topográficas, as diferentes altitudes de um determinado espaço e, em função disso, poderá trabalhar várias outras informações correlacionando com estas formas topográficas. Automaticamente, esse aluno poderá fazer as correlações na maquete. Quando trabalhada sobre a maquete, a correlação se torna extremamente mais fácil para que o aluno tenha o entendimento de determinadas correlações do espaço físico com correlações de uso antrópico. Muitas vezes, a ação antrópica mostra-se extremamente mais fácil para o entendimento do aluno, porque ele trabalha mais diretamente em uma maquete com a correlação." Cartografia no ensino fundamental e médio - Maria Elena Ramos Simielli. In: A Geografia na sala de aula - Ana Fani (org.).  
   Construção de maquete da sala de aula, desenvolvida pelos bolsistas do Pibid (Jéssica Alves e Victor Cerqueira) e realizada com os alunos da turma 6D. Uma atividade coletiva para exercitar a capacidade de transformação da imagem bidimensional em realidade tridimensional, transferida para uma caixa de sapato. Em quatro aulas (dois tempos seguidos), em duas sextas-feiras. Fotos minhas, de Victor e Tainã Miranda. Conheça maquetes perfeitas aqui e aqui.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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